sábado, 18 de dezembro de 2010

Ricardo Coutinho: “Não tem fórmula mágica. Tem trabalho”


Ricardo Coutinho voltou nesta sexta ao lugar em que praticamente oito meses antes, em abril deste ano, renunciou o mandato de prefeito de João Pessoa para se aventurar numa disputa aparentemente suicida ao governo do Estado.
 
Naquele dia, fez o discurso cantando um clássico. Foi a música Canção da Despedida. “Já vou embora, mas sei que vou voltar..." Ricardo voltou. Voltou contra toda a lógica que se estabelecia nesta disputa. Mas voltou.
 
E voltou pelas mãos de mais de um milhão de paraibanos que o permitiram pegar no diploma de governador do Estado. Diploma esse que, pelo discurso de improviso proferido nesta sexta, não o cegará.
 
“Eu sei exatamente o recado que foi dado pelo povo da Paraíba. Eu nunca me iludi por cargos e tenho uma auto cobrança. O povo quer mudança. E eu vim para mudar”, disparou Ricardo.
 
A frase, se traduzida, resume todo o pensamento do projeto que o novo governador parece querer implantar na Paraíba. A auto cobrança significa um governo de metas. E isso por si só já é uma grande mudança.
 
Governar por resultados é priorizar as políticas públicas, obras e gestões mais do que os gostos da classe política. É cobrar dos secretários e auxiliares de governo e dizer-lhes, como Ricardo disse no discurso, que ninguém é efetivo no novo governo.
 
“O governo tem sido bom para classe política, mas ruim para o povo paraibano”, disparou Ricardo.
 
O governador diplomado declarou que quer avançar nos índices de educação, aperfeiçoar a prestação do serviço público e fomentar e economia paraibana para tira-la da marca de depósito de servidores públicos.
 
Apesar de defender mudança, foi numa só frase que resumiu o que pretende fazer a partir de janeiro de 2011: “Não tem pílula dourada. Não tem fórmula mágica. Tem trabalho”.
 
Luís Tôrres

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