Em clima de fim de festa, Vasco bate o Ceará e se garante na Sul-Americana
O Vasco de Dedé
Na ausência de grande parte dos jogadores consagrados (Zé Roberto, Carlos Alberto e Felipe não atuaram), coube a Dedé o papel de principal destaque do time. A qualquer desarme do jogador, a torcida ia ao delírio e comemorava muito. Até chute para a arquibancada do zagueiro era motivo de festa. Magno Alves, do Ceará, sofria com a marcação do atleta.
Com toda essa idolatria, é fácil imaginar a festa na Colina quando, aos 31, o zagueiro subiu mais que toda a defesa cearense e fez 1 a 0 para o Vasco. “É o melhor zagueiro do Brasil”, gritavam os torcedores. Pouco habituado a balançar as redes adversárias, o zagueiro nem sabia como comemorar.
Antes do gol, porém, a torcida do Vasco tinha tomado um grande susto. A defesa cruzmaltina se atrapalhou e Marcelo Nicácio ficou sozinho na frente do gol. Mas o atacante não conseguiu desviar o chute de Fernando Prass, que fez grande defesa.
Pressão cruzmaltinaNa volta para o segundo tempo, as duas equipes deixaram bem claro as diferentes motivações para a partida. Praticamente classificado para a Sul-Americana, o Ceará não via muitos motivos para correr. Já o Vasco, além de ainda precisar carimbar o passaporte para a competição, queria terminar o ano bem. Por isso, tratou de partir para cima.
Logo aos 2, após bate e rebate na área, Bruno Paulo aproveitou o rebote e mandou para o fundo das redes, fazendo seu primeiro gol com a camisa cruzmaltina em um jogo oficial. Pouco depois, Eder Luis quase marca um golaço ao arriscar de longe. A bola passou tirando tinta do travessão. Fagner arriscou da entrada da área, mas chutou para fora. Assim como durante todo o Brasileiro, as jogadas entre Eder e Fagner eram a principal arma vascaína.
Com o resultado na mão, o Vasco diminuiu a pressão. Mas nem assim o Ceará se arriscou ao ataque. E Heleno ainda facilitou a vida cruzmaltina ao fazer falta dura em Allan e ser expulso. Com um a mais, o Gigante da Colina se lançou ao ataque. E quase fez o terceiro com Eder Luis, que recebeu na pequena área, mas bateu fraco.
Max também teve excelente chance, após boa jogada de Jonathan. Mas o lateral chutou de bico e permitiu a defesa de Michel Bastos. Nos últimos minutos, as duas equipes apenas trocaram passes no meio-campo, em total clima de fim de festa. Nas arquibancadas, a torcida mandou um recado:
”Não é mole não, ano que vem quero gritar é campeão”.
globoesporte.com
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